segunda-feira, 11 de abril de 2011

Feminista

(Sempre que falar em casamento, marido, esposa por aqui, falo do significado atual: união estável, seja casado na igreja, no papel ou morando junto)

Existem resquícios de feminismo em mim. Enormes! Minha mãe, professora universitária, era muito feminista e independente e me ensinou a ser assim. Mas com o tempo e maturidade (e evolução do mundo) a gente acaba sendo menos radical e mudando um pouco. Longe do machismo, é claro! E obrigada àquelas que queimaram seus sutiãs para gente estar assim, tão confortáveis hoje em nossos saltos.

Hoje aceito - ou exijo - que o marido pague o jantar, quero presentinhos, faço tarefas de casa, etc, sem me sentir menor que qualquer homem. Me acho mais feminina e menos feminista. Mas não, isso não vai morrer dentro de mim. E tenho a certeza que as mulheres dominarão o mundo. Com muita feminilidade!

E tem uma música que amo e CANTO ALTO no carro. Compartilho com vocês:


Pagu 

Maria Rita


Mexo, remexo na inquisição.
Só quem já morreu na fogueira, 
Sabe o que é ser carvão.
Eu sou pau pra toda obra,
Deus dá asas à minha cobra.
Minha força não é bruta,
Não sou freira Nem sou puta.

Nem toda feiticeira é corcunda, 
Nem toda brasileira é bunda. 
Meu peito não é de silicone, 
Sou mais macho que muito homem.

Sou rainha do meu tanque, 
Sou Pagu indignada no palanque.
Fama de porra-louca, tudo bem, 
Minha mãe é Maria alguém.

Não sou atriz, modelo, dançarina.
Meu buraco é mais em cima


Comumente associado a Rosie the Riveter, o poster "We can do it!" foi criado por J. Howard Miller em 1942 para a Westinghouse. A partir dos anos 70, a imagem se tornaria um ícone das conquistas feministas especialmente na área do trabalho.