A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
(Marina Colasanti)
Fotografia de Vitor Müller
sábado, 30 de abril de 2011
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Street Style, vitrine e mamis na Itália
Há uns 2 meses minha mãe esteve na Itália e trouxe algumas fotos pra mim. Além dos presentinhos que amei, ela sempre tira fotos de várias coisas que sabe que vou gostar.
Compartilho com vocês!
Aproveitem e vejam os looks de inverno pro lado de lá!
Compartilho com vocês!
Aproveitem e vejam os looks de inverno pro lado de lá!
Detalhe do aviso: “Cachorro pode entrar”
sábado, 23 de abril de 2011
Hoje resgatei um ser humano
“Os seus olhos encontraram os meus, enquanto ela caminhava pelo corredor olhando apreensivamente para dentro dos canis. Imediatamente senti a sua necessidade e sabia que tinha de ajudá-la. Abanei a minha cauda, não tão entusiasticamente para não a assustar.
Quando ela parou em frente ao meu canil, tapei a sua visão para que não visse o que eu tinha feito no canto de trás. Não queria que ela soubesse que ninguém ainda havia me levado para um passeio lá fora. Às vezes, os funcionários do abrigo estão muito ocupados e não gostaria que ela pensasse mal deles. Enquanto ela lia as informações a meu respeito, no cartão pendurado na porta do canil, eu desejava que ela não sentisse pena de mim, por causa do meu passado.
Só tenho o futuro pela frente e quero fazer diferença na vida de alguém. Ela se ajoelhou e mandou beijinhos para mim. Encostei os meus ombros e a minha cabeça na grade, para confortá-la. As pontas dos seus dedos acariciaram o meu pescoço; ela estava ansiosa por companhia. Uma lágrima caiu pelo seu rosto e, então, elevei uma de minhas patas para assegurá-la de que tudo estaria bem.
Logo, a porta de meu canil abriu-se e o seu sorriso era tão brilhante que, imediatamente, pulei nos seus braços.
Prometi mantê-la em segurança.
Prometi estar sempre ao seu lado.
Prometi fazer todo o possível, para ver aquele sorriso radiante e o brilho nos seus olhos…
Tive muita sorte dela ter vindo até ao meu corredor. Há ainda tantas pessoas por aí, que nunca caminharam por esses corredores… Tantas para serem salvas…
Pelo menos, pude salvar uma. Hoje, resgatei um ser humano!”
(Autor desconhecido)
Quando ela parou em frente ao meu canil, tapei a sua visão para que não visse o que eu tinha feito no canto de trás. Não queria que ela soubesse que ninguém ainda havia me levado para um passeio lá fora. Às vezes, os funcionários do abrigo estão muito ocupados e não gostaria que ela pensasse mal deles. Enquanto ela lia as informações a meu respeito, no cartão pendurado na porta do canil, eu desejava que ela não sentisse pena de mim, por causa do meu passado.
Só tenho o futuro pela frente e quero fazer diferença na vida de alguém. Ela se ajoelhou e mandou beijinhos para mim. Encostei os meus ombros e a minha cabeça na grade, para confortá-la. As pontas dos seus dedos acariciaram o meu pescoço; ela estava ansiosa por companhia. Uma lágrima caiu pelo seu rosto e, então, elevei uma de minhas patas para assegurá-la de que tudo estaria bem.
Logo, a porta de meu canil abriu-se e o seu sorriso era tão brilhante que, imediatamente, pulei nos seus braços.
Prometi mantê-la em segurança.
Prometi estar sempre ao seu lado.
Prometi fazer todo o possível, para ver aquele sorriso radiante e o brilho nos seus olhos…
Tive muita sorte dela ter vindo até ao meu corredor. Há ainda tantas pessoas por aí, que nunca caminharam por esses corredores… Tantas para serem salvas…
Pelo menos, pude salvar uma. Hoje, resgatei um ser humano!”
(Autor desconhecido)
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Filtro
"Pense sobre isso da seguinte forma: todos nós temos um filtro mental. Ele define como iremos reagir a cada estímulo. Esse filtro é uma forma característica de como vemos o mundo. Ele nos diz a qual estímulo reagir e qual ignorar. Qual tipo de comportamento odiar e qual amar. É esse filtro que cria motivação em nós. Ele define como pensamos e nos força a ter certas atitudes. Ele é único. Ele controla e filtra tudo o que acontece a nossa volta, e cria um mundo que é só nosso. É esse filtro que faz com a pessoa ao nosso lado, mesmo diante da mesma situação, aja de maneira completamente diferente da nossa, ou de qualquer outra pessoa. Quando julgamos alguém, avaliamos seu comportamento ou suas atitudes, usamos esse filtro. Também usamos o mesmo processo para julgar a nós mesmos. Esse processo não é racional, lógico ou consciente. Ele não se manifesta de vez em quando. Ele está funcionando neste exato momento, na medida em que você está lendo essas palavras. A maneira como você interpreta o que está lendo é sua. Esse filtro define quem você realmente é. Ele é composto por seu caráter, valores, princípios e convicções. Conhecer a si mesmo é ter consciência de qual é o filtro que usamos pra filtrar o mundo, e ter controle absoluto sobre esse filtro.”
Do livro “O Óbvio que Ignoramos”, de Jacob Pétry
Do livro “O Óbvio que Ignoramos”, de Jacob Pétry
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Fazendo a cabeça
Essa é pra Mari, do Pluie de Mode
O batom roxo já aderi. Gosti.
Piers Atkinsons Autumn(Fall)/Winter 2011 Collection
E esse é pra quem não entende o que é uma metáfora
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Planta na xícara
Tinha uma plantinha toda estrebuchada no meu quintal e várias xícaras sobrando.
Vou caçar novas platinhas à beira da morte!
domingo, 17 de abril de 2011
Playlist - The Swell Season
Pra quem me conhece bem, sabe que quando eu gosto de uma música, EU GOSTO. E se música gastasse, eu teria várias que não funcionariam mais. Desde o Kid Abelha da adolescência, passando por Los Hermanos, Jack Johnson e John Mayer, até hoje, chegando em Maria Rita e The Swell Season. Não, não entendo NADA de música. Não sei tocar nem coquinho, como tentava na aula de música do colégio. Até pra bater palma eu erro. Mas eu SINTO música demais, demais. Músicas me remetem a lugares, a pessoas e a sentimentos profundos.
Falo então deste último vício. Meu irmão, Fábio, que é muito mais viciado em música que qualquer ser que conheço na face da terra, e que me apresenta pra vários cantores/bandas que eu nunca ouvi na vida, me indicou ver o filme “Once” (Apenas uma vez). Me apaixonei tanto pela trilha, quanto pela película. É um filme peculiar, irlandês, de 2007, rodado em Dublin e estrelado pelos músicos Glen Hansard e Markéta Irglová. Apesar de ser um filme com orçamento baixo e independente, o filme foi sucesso de bilheteria nos EUA e a música “Falling Slowly” ganhou o Oscar 2008 na sua categoria e foi indicada para o Grammy. O filme mostra a vida simples (assim como a nossa) de dois músicos muito talentosos, mas que (assim como a gente) tinham que trabalhar em outros empregos para sobreviver, enquanto iam em busca de seus sonhos. Filme leve, sobre a vida real, sobre música.
E ontem teve o festival Coachella, na Califórnia, que transmitiu o show do The Swell Season ao vivo pelo youtube e eu vi tudinho, amando!
“Falling Slowly” no repeat
Falo então deste último vício. Meu irmão, Fábio, que é muito mais viciado em música que qualquer ser que conheço na face da terra, e que me apresenta pra vários cantores/bandas que eu nunca ouvi na vida, me indicou ver o filme “Once” (Apenas uma vez). Me apaixonei tanto pela trilha, quanto pela película. É um filme peculiar, irlandês, de 2007, rodado em Dublin e estrelado pelos músicos Glen Hansard e Markéta Irglová. Apesar de ser um filme com orçamento baixo e independente, o filme foi sucesso de bilheteria nos EUA e a música “Falling Slowly” ganhou o Oscar 2008 na sua categoria e foi indicada para o Grammy. O filme mostra a vida simples (assim como a nossa) de dois músicos muito talentosos, mas que (assim como a gente) tinham que trabalhar em outros empregos para sobreviver, enquanto iam em busca de seus sonhos. Filme leve, sobre a vida real, sobre música.
E ontem teve o festival Coachella, na Califórnia, que transmitiu o show do The Swell Season ao vivo pelo youtube e eu vi tudinho, amando!
“Falling Slowly” no repeat
sábado, 16 de abril de 2011
Imaginando a casa nova
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Mau humor e moda
Todo mundo gosta de tudo. Mas eu não. Eu sou do contra e não gosto de muita coisa. E aqui vão algumas coisas que eu não gosto. Mas quem sou eu, né?
Quanta alegria! Super na tendência Color Blocking. Até demais.
Roubou o pé de quem?
Se carnaval fosse no inverno... Aerobú atômico!
Será que o trem passou e ela saiu voando?
Necessaire agora virou clutch. Vou pegar meu estojo de canetinhas e arrasar.
Elfos também usam a jaqueta e o boné do irmão mais velho.
Mendigos do futuro.
Me amarrei nessa daí.
Tenho 5 anos e roubei a roupa da minha mãe.
Eu tava ali carregando brita com meu corturno e cimentei uma calçada também.
Mulher melancia do espaço encontra um poodle descabelado.
Ah, tem muito look que eu acho bonito por lá!
Mas hoje não tô afim deles...
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